sexta-feira, 22 de julho de 2016

Como funcionam as Chaves de carros codificadas?

As chaves eletrônicas (codificadas) surgiram em meados dos anos 90 nos países europeus como um importante dispositivo antifurto. No entanto, o sistema que foi projetado para dificultar a ação dos ladrões, também costuma trazer complicações para os proprietários.
Com a codificação, os transtornos de se perder uma chave são ainda maiores. Se não houver chave reserva a questão fica mais complicada: o motorista não consegue dar a partida, pois a injeção de combustível fica bloqueada, e apenas um chaveiro com equipamentos profissionais conseguirá confeccionar uma nova chave sem ter a original em mãos.
Mas em alguns modelos – principalmente carros nacionais muito novos ou de importados de luxo (como os veículos da BMW, Mercedes, Volvo entre outros) é preciso fazer o pedido de uma nova chave à montadora e esperar até 10 dias. Sem falar no custo de reposição, que varia de R$ 500,00 a R$ 1.500,00.
Embora os sistemas antifurtos tenham nomes diferentes, todos funcionam de forma muito semelhante. Na parte plástica da chave, há um código armazenado em um chip – conhecido por transponder – que emite sinais para um receptor localizado na ignição. Ao reconhecer o código, o imobilizador da injeção de combustível é desligado e o carro funciona normalmente.
Alguns veículos vêm de fábrica com um cartão numerado que traz o código para se obter a cópia da chave. Por meio dele, o chaveiro conhece o ‘segredo mecânico’ (aquelas ranhuras na chave) e o código eletrônico do chip, facilitando a reposição.
Todos os carros com chaves codificadas possuem no no painel um LED que indica a leitura do chip. Dependendo do veículo, o LED pode ficar aceso por alguns segundos e apagar-se ao liberar o sistema – ou ficar piscando, indicando que a chave não é a certa.
Pioneira, a Fiat foi a primeira montadora nacional a equipar seus carros com o sistema em 1996 (com o lançamento do Palio), batizado de Fiat Code, que atualmente é oferecido em todos os modelos da marca. O sistema conta com um dispositivo (rolling), que altera o código todas as vezes que a chave é colocada na ignição. Isto é, o segredo é comparado ao anteriormente gravado na unidade de injeção.

Mas como funciona? 

Dentro da chave existe um chip (mais conhecido como ‘transponder‘) que emite um sinal ao girar a chave de ignição. O módulo do imobilizador que fica geralmente próximo ao cilindro de ignição recebe esse sinal e manda para o módulo de injeção (ECM). Se o sinal for reconhecido pelo ECM, esse módulo autoriza o funcionamento do motor. Caso o sinal não seja reconhecido, o motor tem partida mas não funciona.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

segunda-feira, 18 de julho de 2016

As coisas mais simples do seu dia a dia tem as melhores historias.
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CHAVE ERA COISA DE RICO
As primeiras surgiram no Egito, há 4 mil anos. E nem eram tão diferentes das que você ainda encontra em qualquer chaveiro. Tinham um apoio para as mãos, um eixo e uma ponta dentada, que encaixava nas fechaduras e movia pequenos pistões lá dentro, destrancando a porta. Mas,como eram de madeira, inchavam com a umidade e as trancas podiam ser quebradas com um chute. As pessoas as carregavam nas costas - não só por serem enormes mas também porque eram símbolos de status.
Demorou séculos até que surgissem as primeiras chaves de metal. Os romanos encontraram o formato mais eficiente, que se manteve inalterado por 17 séculos! Feita de bronze e ferro,a"chave gorja" era menor e tinha um aro no cabo para ser usada como anel - e causar inveja "nas inimigas". No século 9, surgiram modelos totalmente de ferro.A extremidade que encaixava na tranca foi se tornando mais complexa e as fechaduras, bem mais resistentes.
Com a Revolução Industrial, o setor entrou em uma era de ouro a partir do século 18. Novos modelos, cada vez mais seguros e baratos, produzidos em massa, garantiram que, finalmente, todo mundo pudesse carregar seu próprio chaveiro. Inventores importantes surgiram,como os britânicos Robert Barron e Joseph Bramah. Os norte-americanos Yale, pai e filho, lançaram na década de 1840 o modelo mais usado na atualidade, encaixado em mecanismos de cilindros e molas.